dia mundial do orgasmo

fikei mesmo agora a saber e como ainda tenho uns minutinhos deste dia aproveito pa avisar quem não sabe!! este ano já vai tarde, mas pró ano o dia tem que ser muito bem festejado!!! loool :D

maria sardinha está de férias....

.... e como o calor aperta, os corpos dilatam em consequência disso e os carapaus estão moreninhos, vou-me dedicar à pesca durante os próximos dias... ;)

beijo à peixe :-o

o olhar é espelho da alma...


e estes são os vossos olhares...

"nada na vida acontece por acaso" _ Oogway

e tu também não és um acaso...

mas ainda tou pa saber o que realmente fazes na minha vida... não que tenha pressa de saber... até porque é muitoooooo bom o friozinho na barriga que o desconhecido provoca...

às vezes parece que a realidade de não existir o ingrediente secreto para o estado de euforia que me provocas é "O" ingrediente secreto...

beijinhos sussurrados

P.S. estado de espírito depois de ver "Kung Fu Panda"... encontrei a paz..... looooool

o grande amor nem sempre é o príncipe encantado...

Foi naquela noite de lua cheia, debaixo de um céu estrelado e quente de Agosto que ela percebeu que a sua vida nunca mais ia ser como a conhecia até então.
A noite corria lenta… as pessoas arrastavam os pés pesado dos lautos jantares que as férias proporcionam… as ondas morriam lá longe na areia que um dia conheceria seu amor… e a lua, a mesma lua de sempre, presenciava a exultação dos dois corações.
O olhar parou extasiado ao descobrir, por entre a multidão, aquele vulto. O coração disparou e as pernas tremeram. Encontrava por fim o príncipe encantado? Era impossível naquele instante saber isso. Só mais tarde percebeu que aquela noite mudaria para sempre a sua percepção do mundo.

O tempo correu e reencontro deu-se. Como foram dias felizes os primeiros daquele Maio solarengo!! Com que alegria ela saltava da cama todas as manhas rumo a um novo dia cheio de paixão e romance!! Esse verão foi uma enchente de novos sentimentos, de novas certezas, de novas promessas… promessas que nunca passaram das cartas amorosas trocadas às escondidas, dos olhares e das conversas mudas… Como foram duros os meses seguintes, quando percebeu que para ser a sua mulher tinha de mudar tanto, que para o ter por inteiro tinha que dar muito mais do que podia! Esperou que tudo mudasse, mas foi em vão… as cartas e mensagens mandadas sem resposta, os telefonemas nunca atendidos (“ai filha ele agora não pode!! Liga mais tarde!!), os amigos que evitavam falar sobre o assunto porque sabiam muito mais…

Um dia, atirou tudo para trás e decidiu seguir em frente! A vida que tanto lhe tinha tirado dava agora um ar de sua graça e tentava compensá-la. Como dizia a música que não parava de tocar no compact-disc, comprado com os trocos amealhados durante anos: “e você chegou assim devagarinho/ entrou em minha vida sem pedir…”. Ela parecia sorrir de novo!! E durante meses esqueceu tudo… até aquele dia… aquela conversa trouxe a verdade verdadeira à tona e apesar, das confusões esclarecidas, dos pedidos de desculpa, ela percebeu que nunca mais ia amar assim… A lua cheia daquela noite de verão, tinha selado o seu coração, porque ela tinha encontrado o seu príncipe encantado… mas a dura realidade mostrou-se mais cruel e brutal, nessa noite de Novembro quando percebeu que o seu conto de fadas, jamais teria um final feliz…

"Estamos juntos"

"Adormecer a luz e senti-lo acordar. Cruel, de tão gentil e vagaroso. Não me posso queixar, fui eu quem lhe ensinou o gozo de gozar antes do gozo. Encabritar-se nas minhas costas sem resposta, prefiro outras embaixadas. As mãos; as mãos dele – suaves como a pele que lhes ofereço, cuidada a pensar nestes momentos. No escuro é ainda mais fácil imaginar-lhe os dedos longos, amei-os desde o primeiro ajeitar de cabelos. Tantos anos volvidos, continuam a desenhar mapas no meu corpo, que se vira para acolher o seu. E conseguem o milagre de sobreviver ao estreito abraço, onde um alfinete sufocaria, elas continuam, marotas, a semear fogueiras. Orlam-me as coxas, arrepiadas e clamando por vingança. Afogo-lhe dedos que subirão ao longo do ventre liso, busto arqueado e montes rijos, até à boca, ansiosa pelo sabor do meu prazer. Secá-los um por um, entreabrir os lábios, senti-los fugir. Partir rumo ao impossível esgueirar – às dele juntar as minhas. Tocarmo-nos a quatro mãos. Viajar em sentido contrário, gosto de lhe partir do peito e esquivar-me à impaciência do mastro que espera velas e brisa para abandonar o porto. Não há pressa, a maré cheia é garantida. Chegar. Manter um diálogo mudo e esquivo entre a rijeza dele e o borboletear da minha língua, cuidado!, não despertar o vulcão… Cobri-lo eu. Todo. Porque do meu corpo minúsculo se desprendem as asas do desejo, que o rodeiam em voo picado. Erguer-me cavalgando-o. E vê-lo sorrir de mansinho, olhos fechados, as ancas em busca do meu ritmo, numa volúpia preguiçosa e abandonada, que os homens desejam muito e receiam ainda mais, ele também era assim. A explosão; os gemidos; adoro alimentar o meu prazer no seu. Um de regresso, outro a levantar voo, é chegada a minha vez. O espasmo repetido, febril, ausente. O peito dele, escuto o coração, que passa da desfilada ao pé ante pé. O silêncio. Estamos. Bem. Saciados, mas com a selvagem certeza desta fome não ter fim."




Este texto já tem uns anitos mas continua a provocar as mesmas sensações que outrora...
O autor para além de reconhecido psi, é um autor de eleição para mim... Sabe como ninguém verbalizar os sentimentos do mais comum dos mortais e transformá-los em algo muito acima do que estamos habituados... eu acho... será??

apresentação

Eu, Maria Sardinha, venho por este meio apresentar-me ao mundo no dia solarengo de hoje.

Nascida em águas tugas faz mais de duas décadas, decidi um dia deixar o mar seguro e rumei à orla costeira. Aportei pelos Algarves e tenho passado a minha vida sentada à beira mar equanto espero o meu António Carapau... um dia ele aparecerá e eu voltarei ao mar... No entretanto, vou contar-vos as minhas estórias tentando que um dia me conheçam e me aceitem como realmente sou...

beijinhos à peixe :-o